Teve lugar no dia 17 de Maio, a apresentação do projeto Empresa Solidária, no Salão Nobre dos Paços do Concelho, aos inúmeros empresários do concelho, convidados para se juntarem à autarquia na implementação deste projeto de cariz social.
Nesta sessão, que contou com a presença do Presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, Frederico Castro, da Vice-Presidente e Vereadora da Ação Social, Fátima Moreira, e do Vereador Paulo Gago, foram explicados, pela Coordenadora do NLI (Núcleo Local de Inserção), Eliana Oliveira, os contornos do projeto Empresa Solidária, que se carateriza por assumir uma vertente social e que o município pretende desenvolver no terreno, por todo o concelho, a curto prazo.
Um dos papéis do NLI, cuja responsabilidade foi assumida pelo Município em Abril do ano passado, aquando da transferência de competências na área da Ação Social, é proceder ao levantamento, no terreno, das problemáticas sociais. Das várias carências registadas, a mais significativa é ao nível da habitação, estando identificadas e registadas as várias situações, por todo o concelho.
Acredita-se que, com o envolvimento do tecido empresarial do concelho, da área da construção civil, podem ser resolvidas algumas dessas situações, criando-se condições condignas para a habitação de alguns agregados familiares.
Apelando-se ao espírito humanitário dos empresários povoenses e querendo envolver todos os que se mostrarem disponíveis, as empresas serão beneficiadas pela imagem que irão projetar para a comunidade por contribuírem para uma sociedade mais justa!
Frederico Castro mostrou-se positivamente surpreendido com o número de empresários que reponderam “à chamada”, agradecendo a presença de todos, acrescentando que, “é com muito agrado que vejo aqui tantos empresários do concelho e deixo o convite para que outros, que se quiserem juntar a nós neste projeto, o façam.” E continuou: é lamentável, até mesmo chocante que, em pleno século XXI, haja ainda pessoas a viver em condições como as que tivemos oportunidade de ver no vídeo apresentado. A habitação é uma necessidade básica e muitas pessoas continuam a viver sem condições mínimas… Se todos metermos «a mão na massa» vamos poder contribuir para que cada vez mais pessoas passem a ter habitações condignas. Com o passar do tempo, e com a ajuda de todos, mais pessoas poderemos ajudar”, concluiu.
A assinatura dos protocolos com as empresas, que definem os moldes em que poderá será disponibilizada esta ajuda, está já agendada para o dia 26 de maio, numa unidade de alojamento local.