Vulgarmente denominada por mamoa do Madorro, esta construção sob tumulus é a prova inequívoca da ocupação Neolítica no território povoense ao longo do V e IV milénios a.C..
Edificada como um espaço sagrado, permitindo o enterramento de personalidades destacadas de uma determinada comunidade Neolítica, a mamoa apresenta uma forte relação com a paisagem e controlo visual de toda a várzea circundante.
Este montículo artificial de terra exibe uma planta circular, com aproximadamente 28 metros de diâmetro e cerca de 2 metros de altura, sendo rematado por um rebaixamento que resultou de escavações realizadas por populares para tentarem recolher o espólio arqueológico depositado no dólmen.
Para as comunidades Neolíticas, a morte era encarada como a transformação do indivíduo em espírito e a criação de uma ligação ao solo, à fertilidade e ao crescimento de uma nova vida, por isso é que os corpos eram inumados em posição fetal dentro da câmara dolménica.
Até à presente data, esta é a maior mamoa conhecida no concelho da Póvoa de Lanhoso.
Consulte aqui o mapa da Rota dos Monumentos Inclusivos da Póvoa de Lanhoso