A Vice-Presidente e Vereadora da Educação, Fátima Moreira, participou na manhã de hoje no Exercício Público de âmbito nacional de Sensibilização para o Risco Sísmico, denominado “A TERRA TREME”, que decorreu na Escola Básica do Cávado.
Acompanhada pelo Coordenador Municipal da Proteção Civil, Pedro Dias, e pela segundo-Comandante Celina Oliveira do Comando Sub-Regional do Ave da Autoridade Nacional para a Proteção Civil (ANEPC), esta ação envolveu todos/as alunos/as e restante comunidade escolar daquele estabelecimento de Ensino do Agrupamento de Escolas Gonçalo Sampaio.
Quando a campainha tocou todos/as responderam ao alerta e baixaram-se, deslizando para debaixo das secretárias, protegendo a cabeça com os braços, aguardando depois indicações para se levantarem. É o que deve ser feito em caso de sismo, procurar um lugar que ofereça proteção, no caso de caírem objetos ou desabarem estruturas e só sair para um local amplo quando a terra terminar de tremer.
A responsável da ANEPC dirigiu-se aos/às mais novos/as para lhe pedir que “apliquem estes ensinamentos, levem-nos para casa e ensinem os vossos pais e mães, explicando-lhes quais são as três ações que podem salvar a nossa vida, no caso de haver um sismo.”
Foi a 11.ª edição deste evento que a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil promoveu e que é uma medida prevista na Estratégia Nacional para uma Proteção Civil Preventiva 2030. O objetivo do Exercício “A TERRA TREME” é capacitar as crianças, para que levem para casa as aprendizagens que lhe foram transmitidas relativamente à forma de agir em caso de sismo. Sensibilizar para o facto de vivermos numa sociedade de risco e lançando o desafio para o envolvimento num processo de construção de comunidades mais seguras e resilientes é também o que se pretende.
A responsável do executivo povoense, Fátima Moreira, realçou a importância destas práticas que estão no curriculum, acrescentando que “a questão do risco faz parte da estratégia nacional da educação para cidadania e temos que nos envolver com parceiros e, melhor ainda, com quem tem o conhecimento do que fazer e como fazer. Reconheço nos Serviços da Câmara Municipal de Proteção Municipal um parceiro ativo para desenvolver estas iniciativas e outras, nomeadamente a questão do simulacro. O Agrupamento de Escolas Gonçalo Sampaio”, continuou, “tem uma missão ao nível da Proteção Civil que se distingue, ainda mais com a formalização do seu Clube de Proteção Civil, por isso eu acredito que estas práticas irão fazer parte do dia-a-dia e do Plano de Ação do Agrupamento.” Terminou, sublinhando que estes ensinamentos devem ser transmitidos às nossas crianças e jovens e estes, por sua vez, os devem difundir junto das famílias e amigos, abrangendo o maior número possível de pessoas.
"Porque hoje era agachar, proteger e aguardar, mas pode haver outras situações em que os procedimentos a adotar sejam diferentes, e temos que estar preparados também para eles, pois o mundo pode surpreender-nos e nós temos que proteger, não só as nossas vidas, como também os nossos bens. Vamos todos/as ser agentes de Proteção Civil.”
A probabilidade de acontecer uma catástrofe natural de grandes dimensões é cada vez maior com as alterações climáticas de que o planeta tem sido alvo, por isso conhecer os comportamentos adequados a adotar em cada situação será sempre de grande valor.