Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso

Póvoa de Lanhoso acolheu reunião da Rede de Psicólogos Escolares da CIM do AVE
publicado a 10 de julho de 2024

Póvoa de Lanhoso acolheu reunião da Rede de Psicólogos Escolares da CIM do AVE – Vereadora da Educação enfatizou o trabalho desafiante desta equipa

O Município da Póvoa de Lanhoso acolheu a reunião da Rede de Psicólogos das Escolas da CIM do Ave, que teve lugar no passado dia 4 de julho, no Auditório do Centro Interpretativo Maria da Fonte.

Esta Rede integra os psicólogos dos Agrupamentos de Escolas da Póvoa de Lanhoso, Vieira do Minho, Fafe, Cabeceiras de Basto e Mondim de Basto, direcionando-se para o trabalho concertado que estes/as técnicos/as desenvolvem nas comunidades escolares, especialmente junto dos/as alunos/as, no âmbito da Intervenção Vocacional ou de Carreira.

A Vice-Presidente e Vereadora da Educação, Fátima Moreira presente no evento, enfatizou o trabalho desafiante, mas absolutamente determinante, que os/as psicólogos/as desenvolvem nas escolas, sendo elementos cuja ação contribui, de forma notória, para o bem-estar e sucesso escolar dos estudantes. Destacou, ainda, o papel que o trabalho desta Rede tem assumido, sendo considerada como uma boa prática no âmbito do desenvolvimento sustentável de trabalho cooperativo,

Enquanto técnicos/as especializados/as a trabalhar em equipa e a cooperar com outros elementos da comunidade educativa, os/as psicólogos/as escolares têm um papel no desenvolvimento holístico dos/das estudantes colaborando, assim, para a construção dos seus projetos de vida pessoal, formativa e profissional.

As Reuniões da Rede de Psicólogos (Zona Norte) realizam-se de forma rotativa nos diferentes territórios de atuação, o que permite a maior proximidade e oportunidade para compartilhar modelos e programas de intervenção comuns.

 


Caracterização e atuação da Rede de Psicólogos

A intervenção dos Serviços de Psicologia e Orientação (SPO) no âmbito do Desenvolvimento de Carreira tem subjacente uma perspetiva desenvolvimentista e construtivista. As intervenções assumem um caráter presencial (face to face ou grupal) e à distância e privilegiam a intervenção em grupo. Como suporte à sua atividade, dispõem de um conjunto de instrumentos comuns e recursos técnicos, desenvolvidos no domínio da Rede, devidamente enquadrados nos critérios éticos, de qualidade e com validade científica. Os programas e intervenções realizadas têm cinco momentos principais, que servem para intencionalizar o processo da orientação vocacional e promover nos jovens a autoria dos seus projetos vocacionais: (i) Exploração de si próprio; (ii) Exploração de competências, motivações e capacidades; (iii) Exploração das profissões; (iv) Exploração do sistema educativo e formativo; e (v) Tomada de decisão/compromisso no que respeita à continuidade do percurso formativo ou profissional. Os programas de desenvolvimento vocacional para o terceiro ciclo de ensino (9º ano) e para o ensino secundário (12º ano), pretendem, assim, possibilitar oportunidades para: (a) a exploração orientada para o self e para o meio circundante; (b) a compreensão do mundo do trabalho, das profissões e do emprego; (c) a aquisição de competências de tomada de decisão; (d) o desenvolvimento de uma ética de trabalho; (e) a elaboração e execução de planos vocacionais e de vida realistas. As intervenções vocacionais proporcionadas pelos SPO pretendem também desenvolver sentimentos de competência e atitudes positivas face a si próprio e às oportunidades educativas, profissionais e sociais, assim como fornecer ferramentas para utilizar as experiências escolares como preparação para lidar com futuro.

Aa atividades da Rede compreendem reuniões e trabalho cooperativo presencial e online, trabalho colaborativo de equipas intermunicipais entre: - Consultora científica e coordenadoras e destas com os psicólogos; partilha e planificação conjunta e concertada das ações realizadas nos diversos estabelecimentos de ensino das zonas incluídas na respetiva CIM; implementação de Programas de Intervenção Vocacional, divulgação da oferta formativa global; integração e treino de novos técnicos na estratégia e nos programas; ações de formação para os profissionais na área da intervenção vocacional e seminários de atualização sobre temáticas relacionadas com a intervenção vocacional; sessões de acompanhamento das atividades; planeamento, realização e monitorização da avaliação da intervenção; validação científica da avaliação (aplicação de pré-teste, pós-teste, grupo de controlo, codificação, análise de resultados); realização de relatórios finais e comunicação em sessões com os técnicos e parceiros da comunidade; reuniões e seminários podem decorrer em agrupamentos de escolas ou instalações do município distintas, para maior conhecimento mútuo.