No âmbito da comemoração do Dia Internacional dos Direitos Humanos (10 de dezembro), a Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso promoveu uma sessão especialmente pensada para os mais novos e as mais novas, no ano em que o tema desta evocação é “Nossos direitos, nosso futuro, agora”.
Este momento decorreu na Casa do Livro, com a participação da Vereadora com o Pelouro da Promoção da Igualdade, Fátima Moreira, e das 25 crianças da turma dos cinco anos do Jardim de Infância de São Gonçalo (Santa Casa da Misericórdia), envolvida no projeto “Igualdade, Cidadania e Direitos Humanos”, que é dinamizado através do SIGO – Serviço municipal para a Promoção da Igualdade de Oportunidades.
“Trabalhar os direitos humanos é ter a certeza que ainda há muito para fazer num mundo em mudança e, às vezes, desigual. Com estas ações pretendemos ajudar a criar crianças mais atentas e conscientes da importância de sermos bons cidadãos e boas cidadãs e a decidirmos sempre com ‘o coração’”, refere a responsável autárquica.
Partindo da redação da carta ao Pai Natal, foi possível abordar a temática dos direitos das crianças, tendo-os, juntamente com estas, relacionado e transposto para os 30 artigos que integram a Declaração Universal dos Direitos Humanos.
Esta ação específica para crianças inscreveu-se no conjunto regular de ações e projetos promovidos pela Autarquia da Póvoa de Lanhoso e que incidem e promovem os Direitos Humanos. Neste caso, partiu-se da premissa de que os mais novos e as mais novas não são apenas o futuro, são o presente e é de tenra idade que a empatia e a solidariedade devem começar a ser abordadas com a simplicidade e naturalidade que apenas as crianças conseguem imprimir a temas tão sérios.
Proclamada pela Assembleia Geral da ONU reunida em Paris, a 10 de dezembro de 1948, a “Declaração Universal dos Direitos Humanos consagra os direitos inalienáveis a que todas as pessoas têm direito como seres humanos, independentemente de raça, cor, religião, sexo, idioma, opinião política ou de outra natureza, origem nacional ou social, propriedade, nascimento ou outra condição”.
Portugal aderiu à Declaração Universal os Direitos Humanos 30 anos após a sua proclamação, em março de 1978.