Início • Atividade Municipal • Cultura • Edições bibliográficas • Edições municipais
Preço – 5,00€
Dário Bastos não viu ainda divulgada, na sua terra Natal, a sua obra Literária é a inerente afirmação do seu valor e projecção do seu valioso espólio. É pois com firme intuito de valorizar as suas gentes e dignificar a nossa terra que assume particular relevo a edição desta antologia.
Os objectivos da vertente editorial da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso não devem resumir apenas a trabalhos de índole histórica e patrimonial, como tem sido mais comummente desenvolvido, importa patentear as outras vertentes da arte e da escrita através de trabalhos literários em prosa e poesia. É o que se visa com a presente edição. (Faria, 1996, 5)
Preço – 5,00€
A Revolução do Minho de 1846, mais conhecida por Revolução da Maria da Fonte, iniciada na freguesia de Font`Arcada, concelho da Póvoa de Lanhoso, tem dado larga controvérsia acerca da origem do nome.
Sabe-se que o propulsor do movimento revolucionário foi o elemento feminino, habilmente explorado nos seus atributos de fanatismo e ignorância, por adversários da situação politica, que não deixavam perder a ocasião favorável. Não se põe em dúvida a terra donde saiu a Revolução nem as causas que a determinaram. Nisto estão concordes todos os escritores, o que não acontece quanto à entidade que lhe transmitiu o nome. (…)
Embora me torne ou pouco prolixo, recalcando o mesmo assunto, ou por necessidade, vou apresentar as diferentes versões que a imprensa trouxe a lume, e que são do meu conhecimento. É possível que mais versões existam, mas estas são suficientes para o leitor formar a sua opinião acerca da mulher que transmitiu o nome à Revolução e aceitar como verdade o que para alguns incrédulos é mito ou lenda. (Bastos, 1945:3).
O Castro de Lanhoso é conhecido, como estação arqueológica, desde a década de 30, momento em que se procedeu à abertura do actual caminho que dá acesso ao santuário da Sr.ª do Pilar. Como resultado o inúmero espólio posto a descoberto durante as referidas obras Carlos Teixeira efectuou, então, as primeiras escavações no local, de que resultaram alguns artigos. Reporta a este período o achado de dois torques em ouro, um capacete de bronze, uma pequena estátua sedente em granito, uma estela representando uma figura humana em baixo relevo, casas circulares, bem como sepultura em tégula e muitos outros objectos metálicos, cerâmicos e de vidro que indiciam uma ocupação da Idade do Ferro e da Romanização.” (Bettencourt, 1993-94: 154).
Preço – 12,50 €
Todo e qualquer povo ou comunidade tem os seus símbolos e os seus ídolos. A Póvoa de Lanhoso tem mais: tem um símbolo e um ídolo nacional, a Maria da Fonte.
Encontrando-se envoltas em controvérsia e em convenientes dúvidas muitas das cambiantes dessa página da História de Portu¬gal, compete, antes de todos os outros àqueles a quem o assunto toca particularmente, procurar desmistificar os factos e fazer luz sobre as verdades que devem ser por todos assumidas e entendidas.
Foi com enorme regozijo que tomamos conhecimento do rico e valioso espólio documental que o Professor Doutor José Viriato Capela decidiu trabalhar, numa perfeita associação às Comemo¬rações dos 150 Anos da Revolta da Maria da Fonte que a Póvoa de Lanhoso promove.
Cumpre-me, pois, em nome do Município e da População de Lanhoso, agradecer aos autores pelo enorme contributo agora dado para a definitiva afirmação da Póvoa de Lanhoso como Berço deste importante momento da Hisória de Portugal e bem assim das suas mulheres e homens, indefectíveis defensores dos seus valores e das suas crenças.
Que estes documentos sejam do conhecimento de todos e que, assim, a Póvoa de Lanhoso contribua para a afirmação das compo¬nentes locais numa historiografia ainda muito centralizada nas questões da História geral, é o nosso desejo. (Faria, 1996: 7).
Preço – 12,50 €
O que foi a Revolução do Minho no ano de 1846? O que faz uma província inteira pegar em armas contra um governo que se diz governar para a Nação? Quem eram e o que queriam, ao certo o Padre Casimiro de Vieira do Minho e tantos outros revoltosos e guerrilheiros, padres morgados, fidalgos, capitães-mores, liberais absolutistas dos mais diferentes credos? Foi a Maria da Fonte a personificação fantástica de uma colectividade de amazonas de tamancos, ou realmente existiu, em corpo e fouce de roçadoura, um virago revolucionário com aquele nome e apelido, como perguntava Camilo? A Revolução Liberal nada diz ao Minho, é-lhe em tudo adversa, como diz Oliveira Martins? (Capela, 1999: 7)
Com este trabalho pretende-se publicar o espólio proveniente de duas necrópoles romanas do Concelho da Póvoa de Lanhoso, depositado no seu Museu Municipal (…) o estudo das necrópoles de Garfe e de Brunhais representa uma oportunidade de ampliar os nossos conhecimentos sobre a ocupação da região na época romana (…). Os seus materiais compõem uma pequena colecção bem conservada cuja divulgação se justifica. A possibilidade de estabelecer eventuais paralelos com os materiais já estudados das necrópoles da área urbana de Bracara Augusta vem reforçar esta perspectiva. (Carvalho, 1991-92:159)
Preço – 5,00 €
S. João de Rei é uma velhíssima aldeia do Concelho da Póvoa de Lanhoso cujas tradições e história remontam a antes da fundação da nacionalidade. Está situada na formosa Ribeira do Cavado e tem como orago S. João Baptista, cujo dia se festeja no mesmo em q provavelmente se celebrava o nascimento de qualquer dos nossos Reis mais remotos e donde, talvez, lhe venha o “rei” que ostenta no nome”. (Celestino, 1997: 11).
Esta monografia narra a história de uma pequena aldeia minhota, S. João de Rei. O autor pretende dar a conhecer “coisas e loisas sucedidas ou contadas até pouco mais do começo desta centúria”, para mais tarde não caírem nas teias do esquecimento.
Preço – 5,00€
Homem das Sete Partidas do Mundo, conhecedor profundo dos outros homens, analisou com um misto de paixão e racionalidade os seus pensamen¬tos, as suas virtudes, as suas nobrezas e as suas fraquezas, aprendendo com eles o que de melhor têm, armazenando na sua memória histórias e estórias que depois, ao longo dos anos, nos foi transmitindo através dos seus livros e dos seus relatos, assim enchendo o nosso imaginário.
Neste canto do Minho que o viu nascer fez o seu abrigo para onde regressou, discretamente, a retemperar da embriaguez de uma vida tão intensa como a sua.
Amigo de figuras ímpares universais, difícil será compreender o porquê do seu constante regresso ao seio destas Terras de Lanhoso.
Talvez que aqui também encontre a magia que o faz tão especial.
A sua constante jovialidade e harmonia tornam-no um exemplo.
Da vida sempre soube colher o melhor, bebendo os momentos de prazer do dia-a-dia.
E este é o seu especial encanto: contar, conversando, as suas belíssimas estórias; narrar, escrevendo, o conhecimento profundo e subtil de que se tornou fiel depositário.
Minhoto pelo coração e pela 'emoção, universalista pela razão e pela vivência, desta miscelânea se fez o Homem Mágico a que me rendo – António Celestino. (Faria, 1997:7).