Desde o início do ano, foram restituídos, às respetivas pessoas titulares, cerca de 31 animais que se encontravam perdidos, no concelho da Póvoa de Lanhoso.
Estes números, provenientes dos Serviços Veterinários Municipais da Póvoa de Lanhoso, poderão evidenciar um maior respeito pelas regras de identificação animal, já que a identificação eletrónica, através da colocação do microchip, é obrigatória por lei.
De referir ainda que, no âmbito da campanha de vacinação antirrábica e identificação eletrónica, realizada em cooperação com a Direção Geral da Alimentação e Veterinária, desde o passado mês de abril, foram vacinados cerca de 400 animais e identificados, com microchip, 166 canídeos. Esta campanha divide-se por dois tipos de ações: concentrações nas freguesias e atendimento nos serviços municipais de veterinária, por agendamento.
Atualmente, existem 12.650 animais de companhia da Póvoa de Lanhoso registados no SIAC - Sistema de Informação de Animais de Companhia. Este número, que compreende cães, gatos e outros animais de companhia, pode não refletir a realidade, visto que, por vezes, não é comunicado o falecimento dos animais, pelas pessoas titulares, permanecendo no sistema.
“Trabalhar os direitos humanos é ter a certeza que ainda há muito para fazer num mundo em mudança e, às vezes, desigual. Com estas ações pretendemos ajudar a criar crianças mais atentas e conscientes da importância de sermos bons cidadãos e boas cidadãs e a decidirmos sempre com ‘o coração’”, refere a responsável autárquica.
Partindo da redação da carta ao Pai Natal, foi possível abordar a temática dos direitos das crianças, tendo-os, juntamente com estas, relacionado e transposto para os 30 artigos que integram a Declaração Universal dos Direitos Humanos.
Esta ação específica para crianças inscreveu-se no conjunto regular de ações e projetos promovidos pela Autarquia da Póvoa de Lanhoso e que incidem e promovem os Direitos Humanos. Neste caso, partiu-se da premissa de que os mais novos e as mais novas não são apenas o futuro, são o presente e é de tenra idade que a empatia e a solidariedade devem começar a ser abordadas com a simplicidade e naturalidade que apenas as crianças conseguem imprimir a temas tão sérios.
Proclamada pela Assembleia Geral da ONU reunida em Paris, a 10 de dezembro de 1948, a “Declaração Universal dos Direitos Humanos consagra os direitos inalienáveis a que todas as pessoas têm direito como seres humanos, independentemente de raça, cor, religião, sexo, idioma, opinião política ou de outra natureza, origem nacional ou social, propriedade, nascimento ou outra condição”.
Portugal aderiu à Declaração Universal os Direitos Humanos 30 anos após a sua proclamação, em março de 1978.