A Ponte de Mem Guterres, ou da Esperança, no concelho da Póvoa de Lanhoso, impõe-se, pelo seu arco único de grandes dimensões, de modo particular na paisagem.
Edificada em lugar estreito mas rochoso do rio Ave, no seu curso superior, os construtores da Ponte Mem Guterres elevaram-na o mais possível para a salvaguardar das arrebatadas correntes e enchentes.
Embora desconhecido o mentor, ou mentores, de tal obra e ainda que a sua designação evoque o nome de um nobre portucalense dos séculos VIII ou IX, a edificação da Ponte de Mem Guterres deve enquadrar-se no âmbito dos poderes locais e regionais que dela se serviam.
O povo batizou-a de Domingos Terres, apropriando-se e modificando o estranho e longínquo nome daquele nobre.
Aqui, afluíam gentes que de Braga demandavam à terra de Barroso e Trás-os-Montes, e também os romeiros em busca de alívio e conforto nos santuários de Nossa Senhora Porto de Ave (Póvoa de Lanhoso) e da Senhora da Abadia (Amares).
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